1º de Maio da Força Sindical reúne 1,2 milhão de pessoas

As comemora��es do 1� de Maio da For�a Sindical, a maior festa do Dia dos Trabalhadores de todo o mundo, levaram, para a Pra�a Campo de Bagatelle, na Zona Norte de S�o Paulo, 1,2 milh�o de pessoas. Entre as autoridades presentes, participaram do evento os presidenci�veis A�cio Neves e Eduardo Campos � a presidenta Dilma foi representada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho �; o presidente do Solidariedade, Paulinho da For�a; o deputado federal Eduardo Cunha, l�der do PSDB na C�mara; o ministro do Trabalho e Emprego Manoel Dias. 

Mas, muito mais do que um evento apenas festivo e comemorativo, com grandes shows de artistas renomados da nossa M�sica Popular Brasileira, o Dia do Trabalhador representou um dia de reflex�o e luta, no qual dirigentes sindicais, trabalhadores e autoridades ergueram suas bandeiras em defesa da classe trabalhadora e em protesto contra o governo, que se nega a conversar com as Centrais Sindicais e acena com a possibilidade da retirada de conquistas hist�ricas da classe trabalhadora.

Miguel Torres, presidente da For�a Sindical, destacou que �a grandeza do evento, com toda a estrutura apresentada, s� foi poss�vel gra�as ao apoio dos Sindicatos filiados � Central, seus dirigentes, trabalhadores e dos parceiros�. Durante o ato, Torres solicitou que o p�blico presente demonstrasse o seu apoio a duas propostas da For�a Sindical, a da realiza��o de um ato no dia 15 de maio de algumas categorias com data-base no primeiro semestre e de um outro ato no dia 6 de junho, com todas as categorias. Ambos os atos foram aprovados por unanimidade.

Paulinho da For�a, deputado federal e presidente nacional do Solidariedade, criticou o governo ao dizer que �a Pauta Trabalhista n�o caminhou em nenhum momento porque o governo se recusa a conversar com os representantes dos trabalhadores�. Para Jo�o Carlos Gon�alves, o Juruna,secret�rio-geral da Central, este n�o � apenas um dia de festa e alegria, de m�sica e pr�mios, mas tamb�m, e principalmente, um dia para reafirmar nossos direitos e partir para novas conquistas, principalmente por estarmos em ano eleitoral.

A�cio Neves e Eduardo Campos foram un�nimes em criticar a conjuntura pol�tica e econ�mica do Pa�s e criticaram o atual governo por n�o conversar com os trabalhadores. �Al�m de um dia de comemora��es e alegria, foi um dia de muita reflex�o, principalmente da quest�o de oportunidades de igualdade para n�s, mulheres�, discursou Eunice Cabral, vice-presidenta da For�a Sindical e presidenta do Sindicato das Costureiras de S�o Paulo. O tema tamb�m foi defendido por Maria Auxiliadora, secret�ria Nacional da Mulher da For�a, que disse que �desde 2009 temos um projeto de oportunidades de igualdade, mas que nunca entra em Pauta�. Auxiliadora aproveita para dizer que, por ser ano eleitoral, �temos de eleger pessoas comprometidas com os trabalhadores e com a quest�o da mulher�.

Sergio Luiz Leite, o Serginho, 1�  secret�rio da For�a e presidente da Federa��o dos Qu�micos de SP, demonstrou estar bastante �preocupado com o desemprego, com a infla��o e com a pol�tica econ�mica do governo como um todo, que n�o atende aos anseios dos trabalhadores�.  Para Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato da Constru��o Civil de S�o Paulo, �n�o temos muito o que comemorar, o desemprego e a infla��o est�o batendo na porta, e ainda querem reduzir os sal�rios�. Carlos Andreu Ortiz, presidente Nacional do Sindicato dos Aposentados da For�a, reclamou da �situa��o que os aposentados e pensionistas enfrentam no Pa�s�. J� Jos� Pereira dos Santos, do Sindicato dos Metal�rgicos de Guarulhos, quer que a Pauta Trabalhista seja aprovada de imediato, sem enrola��o�.

Por For�a Sindical