Varia��o do IPCA-15 passou de 0,78% para 0,58%, segundo o IBGE. Al�m dos alimentos, queda no pre�o de passagens a�reas tamb�m pesou.
O pre�o dos alimentos subiu menos de abril para maio, influenciando o comportamento da pr�via da infla��o oficial. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) desacelerou para 0,58% em maio, depois de avan�ar 0,78% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
No acumulado no ano, o IPCA-15 ficou em 3,51% e, em 12 meses, em 6,31%, pr�ximo do teto da meta de infla��o do governo, de 6,5%. Em maio de 2013, o �ndice chegou a 0,46%.
O principal grupo de despesas respons�vel pela perda de for�a do IPCA-15, o de alimentos, mostrou uma alta de 0,88%, abaixo do 1,84% registrado em abril. Tamb�m contribuiu para a desacelera��o da pr�via da infla��o a queda de pre�os das passagens a�reas, que chegou a 21,26%.
No grupo de alimentos, alguns itens ficaram mais baratos, como a farinha de mandioca (-4,21%), as hortali�as (-3,90%) e as frutas (-1,04%), e outros tiveram um reajuste menor de pre�os, como a batata-inglesa (de 26,96% para 13,75%), o leite longa vida (de 5,70% para 2,28%), o feij�o carioca (de 12,75% para 1,50%) e o tomate (de 14,80% para 1,42%).
No caso do grupo de gastos com transportes, cuja taxa de varia��o mostrou queda de 0,33%, ap�s avan�ar 0,54% em abril, tamb�m tiveram destaque, al�m das tarifas a�reas, as quedas de pre�os do etanol (-1,13%) e da gasolina (-0,03%).
Entre os impactos positivos que impediram uma queda maior do IPCA-15 est�o as tarifas de energia el�trica, que subiram 3,76%, contribuindo para que a varia��o do grupo de gastos com habita��o saltasse de 0,58% para 1,19%.
O pre�o dos rem�dios tamb�m pesou, j� que subiu 2,10%. Com isso, a varia��o do grupo de gastos com sa�de e despesas pessoais passou de 0,69% para 1,2%. Outro grupo que mostrou avan�o de pre�os foi o de vestu�rio, que passou de 0,37% em abril para 0,67%, em maio.
Fortaleza tem a maior taxa
Na an�lise regional, o maior foi �ndice partiu de Fortaleza (1,15%), influenciado pelo reajuste das tarifas de energia. Na contram�o est� Bras�lia, com o menor �ndice, de 0,11%, em virtude da queda nos pre�os das passagens a�reas.
Por G1