Assembleias da categoria rejeitaram proposta de reajuste de 7,1%. Segundo confedera��o, paralisa��o atinge mais de metade das ag�ncias.

Os banc�rios em greve decidiram rejeitar, em assembleias realizadas ontem (7), a proposta de reajuste de 7,1% oferecida pela Fenaban (Federa��o Nacional dos Bancos). Com isso, est� mantida em todo o pa�s a greve, que nesta ter�a completa 20 dias.
Segundo comunicado da Comando Nacional dos Banc�rios, coordenado pela Contraf-CUT, a paralisa��o fechou nesta segunda 11.717 ag�ncias e centros administrativos, o que representa 54,5% das 21.500 unidades no pa�s.
�Os banc�rios deixaram claro mais uma vez aos banqueiros que n�o aceitam uma proposta rebaixada, absolutamente incompat�vel com a rentabilidade do sistema financeiro, com o aumento da produtividade dos trabalhadores do setor e com o lucro astron�mico dos bancos, que ultrapassou R$ 60 bilh�es nos �ltimos 12 meses�, disse, no comunicado, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
A proposta dos bancos, de elevar de 6,1% para 7,1% foi apresentada na sexta-feira (4) pela Fenaban. A proposta incluia ainda aumento de 7,5% no piso da categoria e eleva��o de 10% nos valores fixos da PLR (participa��o nos lucros e resultados).
"A Fenaban lamenta os transtornos causados pela paralisa��o e ressalta que est� empenhando todos os esfor�os necess�rios para chegar a um acordo", afirmou a federa��o nesta segunda.
A paralisa��o dos banc�rios j� afeta a capta��o de cr�dito no pa�s, segundo a Contraf-CUT, que cita o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Cr�dito. De acordo com o levantamento, o n�mero de pessoas em busca de cr�dito diminuiu 9,8%, em setembro, comparado a agosto.
Os banc�rios pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real al�m da infla��o), Participa��o nos Lucros e Resultado (PLR) de tr�s sal�rios mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de ass�dio moral que, segundo a confedera��o, adoece os banc�rios.
A Fenaban aifrma que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos �ltimos 7 anos e os sal�rios foram reajustados em 58%, ante uma infla��o medida pelo INPC de 42%.
Por G1