Aumento representa uma expans�o de 10,99% sobre o estoque de empregos de 2010
No per�odo de janeiro de 2011 a mar�o de 2014, com base nos dados da Rela��o Anual de Informa��es Sociais (RAIS) que incorpora os servidores p�blicos e os celetistas de 2011 e 2012 e no CAGED de 2013 a mar�o de 2014, foram gerados no pa�s um total de 4.845.051 postos de trabalho, representando um crescimento de 10,99% sobre o estoque de empregos em dezembro de 2010. No ano passado, o total de empregos gerados pela economia alcan�ou 1.117.171 postos de trabalho, um crescimento de 2,82% em rela��o ao estoque de empregos de dezembro de 2012.
 
Tal expans�o deveu-se principalmente ao crescimento do emprego nos setores de Servi�os (+546.917 postos), do Com�rcio (+301.095 postos), da Ind�stria de Transforma��o (+126.359 postos) e da Constru��o Civil (+107.024 postos). Nos �ltimos 12 meses, essa gera��o alcan�ou 1.027.406 postos de trabalho, equivalentes � expans�o de 2,57% no contingente de empregados celetistas do Pa�s
 
Apenas nos tr�s meses de 2014, o pa�s gerou 344.984 postos de trabalho, correspondente ao crescimento de 0,85%, resultado superior ao ocorrido no mesmo per�odo de 2013 (+306.068 postos).
 
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, as expectativas do emprego para o ano s�o positivas, com a possibilidade do mercado formal gerar 1.4 milh�o de empregos em 2014. �O resultado dos primeiros meses de 2014 supera o do per�odo passado, quando ao final do ano alcan�amos a gera��o de mais de 1 milh�o e cem mil vagas de trabalho. Acho poss�vel chegarmos a 1.4 milh�o de vagas este ano� ressaltou.
 
 
An�lise dos �ltimos 39 meses - De acordo com o CAGED, nos �ltimos 39 meses, dos 4.854.051 empregos celetistas criados no Brasil. a expans�o foi generalizada em todos os setores de atividades econ�micas, com destaque para o setor de Servi�os (+2.427.464 postos), seguido do com�rcio (+1.116.088 postos) e Constru��o Civil (+566.023 postos). A Administra��o P�blica (49.173) e o setor Agropecu�rio, extrativa vegetal, ca�a e pesca (90.125) foram os setores que menos contrataram.
 
Por n�vel geogr�fico, o destaque entre os estados foi S�o Paulo, que respondeu pela gera��o de 1.283.061 postos de trabalho, seguido por Minas Gerais, com 470.744 e Rio de Janeiro, com gera��o de 470.980 postos formais no per�odo. 
 
Numa an�lise por g�nero, o CAGED demonstra que os postos gerados para homens (+2.552.577) supera o verificado para as mulheres (+2.301.474). Esse resultado mais favor�vel dos homens ao g�nero feminino, como demonstra os dados, � atribu�da, segundo an�lise da equipe t�cnica do MTE, ao diferencial mais expressivo nas contrata��es l�quidas dos homens no n�vel M�dio Completo (+2.003.063 postos, ante +1.449.620 para as mulheres). Com exce��o dos n�veis M�dio Incompleto e Completo, a gera��o de emprego do g�nero feminino superou a ocorrida para os homens no per�odo.
 
Grau de instru��o - Caged demonstra ainda que, dentre os 9 n�veis de escolaridade, 8 deles expandiram o n�vel de emprego, com destaque para o n�vel M�dio Completo (+3.452.683 postos). A �nica queda do emprego ocorreu no Grau de Instru��o 5� Completo Fundamental (-125.765 postos).
 
Sal�rio m�dio � Na �ltima divulga��o do Caged, relativo a mar�o desse ano, os sal�rios m�dios reais de admiss�o do trabalhador no Brasil registraram um aumento real de 12,26% em rela��o ao m�s de dezembro de 2010, resultante das eleva��es de 13,88% no sal�rio dos homens e 11,28% no recebido pelas mulheres. 
 
Os dados apontam que os sal�rios m�dios das mulheres s�o inferiores aos percebidos pelos homens em todos os n�veis de Instru��o, equivalendo em m�dia a 84,33% em dezembro de 2010 e 86,31% em mar�o de 2014. A maior diferen�a ocorreu no n�vel de Instru��o Superior Completo que passou de 61,12% em dezembro de 2010 para 64,41% em mar�o de 2014.
Por MTE