
Cerca de 3 mil manifestantes da For�a Sindical, incluindo os metal�rgicos filiados � CNTM, e representantes de outras centrais sindicais, realizaram nesta ter�a-feira, 26 de novembro, em frente ao Banco Central, em Bras�lia, um protesto contra os juros altos. � que nesta mesma data inicia-se a reuni�o do Copom (Comit� de Pol�tica Monet�ria) para decidir sobre a nova taxa Selic, que hoje � de 9,5%.
Vale destacar que, ao longo dos �ltimos meses, o Copom aumentou seguidamente a taxa Selic. A preocupa��o das entidades sindicais � que hoje o Brasil � campe�o mundial de juros reais e uma nova alta nas taxas pode prejudicar ainda mais o com�rcio do final de ano, causando estagna��o na produ��o e na gera��o de empregos.
�O governo precisa entender que a pol�tica de juros altos s� prejudica o setor produtivo, o com�rcio e a gera��o de postos de trabalho dignos", alerta o presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Paulo, CNTM e For�a Sindical, Miguel Torres, que tamb�m criticou a falta de di�logo do governo com o movimento sindical, que � um fato que est� impedindo a aprova��o da pauta trabalhista e o desenvolvimento econ�mico e social do Pa�s. �Se n�o fossem os Sindicatos n�o ter�amos os aumentos reais de sal�rios que garantem poder de compra aos trabalhadores�, lembra Miguel.
O ato tamb�m foi para pressionar o governo e o Congresso Nacional e chamar a aten��o da sociedade brasileira para a import�ncia de se aprovar as reivindica��es da classe trabalhadora: fim do fator previdenci�rio, fim das demiss�es imotivadas, redu��o da jornada de trabalho, reajuste da tabela do Imposto de Renda, extin��o do projeto de lei que amplia a terceiriza��o, valoriza��o das aposentadorias e rep�dio �s mudan�as que o governo pretende fazer no seguro-desemprego e que prejudicam os trabalhadores desempregados.
O deputado federal Paulinho da For�a, presidente licenciado da central, lembrou que o movimento sindical come�ou a ano com manifesta��o em Bras�lia e fecha agora com mais protestos e indigna��o. Paulinho criticou os burocratas que impedem o crescimento produtivo, a gera��o de emprego e a distribui��o de renda, beneficiando t�o somente o setor financeiro. �Vamos agora fazer press�o sobre o governo e o Congresso pela nossa pauta trabalhista e social�.

Por CNTM