Central faz protesto em São Paulo pela correção da tabela do IR e pela política de valorização do mínimo

Manifesta��o faz parte da prepara��o do grande ato de 9 de abril na capital paulista

A For�a Sindical protestou ontem (dia 11), em frente a sede do Banco do Brasil, em S�o Paulo, contra a atitude do ministro da Fazenda Guido Mantega de se reunir com os maiores empres�rios do Pa�s e n�o fazer o mesmo com os trabalhadores. Eles assaram sardinhas e distribu�ram abacaxis.

�Enquanto governo e empres�rios banqueteiam, o povo come sardinha e ficam sempre com o abacaxi. N�o conversar com os trabalhadores � um crime que o governo est� cometendo. Exigimos tratamento igual�, declara Jo�o Carlos Gon�alves, Juruna, secret�rio-geral da For�a Sindical. Os trabalhadores querem a manuten��o da pol�tica do sal�rio m�nimo, que beneficia toda a sociedade.


O almo�o com os empres�rios estava previsto para hoje, em S�o Paulo, no pr�dio do Banco do Brasil, mas foi transferido para amanh� (12), em Bras�lia.

O ato da Central faz parte da prepara��o da manifesta��o que a For�a Sindical e as demais centrais far�o no dia 9 de abril, em S�o Paulo na defesa da pauta trabalhista, que inclui a redu��o da jornada para 40 horas semanais, fim do fator previdenci�rio e tamb�m da terceiriza��o.

No ato de hoje, os sindicalistas tamb�m reivindicaram a corre��o da tabela do Imposto de Renda e a aprova��o de um projeto de lei para manter a pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo.


O diretor do Sindicato dos Metal�rgicos SP Roberto Sargento disse que o povo n�o est� satisfeito com a pol�tica econ�mica. J� C�lio Ferreira Malta, diretor do Sindicato dos Metal�rgicos de Guarulhos, destacou que para pagar imposto o trabalhador serve, mas para o grande banquete n�o � convidado.

Carlucio da Rocha, diretor da Fetiasp (Federa��o dos Trabalhadores nas Ind�strias da Alimenta��o SP), ressaltou que o governo tira o dinheiro dos aposentados e d� para os empres�rios  colocando os trabalhadores em �ltimo plano.

�N�o admitimos que um governo que diz ter vindo da classe oper�ria, n�o atenda os trabalhadores�, afirma Val�ria Cabral, diretor do Sindicato das Costureiras de SP.

Helena Guilherme, diretora da Federa��o dos Empregados de Refei��es Coletivas, observou que quando recebe aumento de sal�rio o trabalhador fica feliz faz planos para adquirir os bens que sempre sonhou. Mas, logo vem a frustra��o porque o aumento de sal�rio � engolido pelo impostos. �O governo precisa criar vergonha na cara e corrigir a tabela logo�, diz.

Claudio Prado, diretor da For�a Sindical-SP observa que, al�m destes temas, tamb�m � necess�rio debater a elimina��o de postos de trabalho na ind�stria. �Devemos � chamar o Mantega (Guido Mantega, ministro da Fazenda) para comer sardinha�, declara Nelson Cardim, Xepa, diretor do Sindicato dos Metal�rgicos SP. 

Jorge Carlos de Morais, Arak�m, secret�rio-geral do Sindicato dos Metal�rgicos SP, destaca a import�ncia de realizar manifesta��es para cobrar do governo nossas reivindica��es.

Por For�a Sindical