Cesta básica fica mais cara em nove das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese

Os itens que comp�e a cesta b�sica apresentaram aumento de pre�os, em outubro, em nove de um total de 17 capitais onde � feita apura��o mensal pela Pesquisa Nacional da Cesta B�sica do Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). Esse n�mero � igual ao verificado em setembro, por�m com mudan�as nas cidades.

No d�cimo m�s do ano, os maiores avan�os ocorreram no Recife (4,49%) e em Fortaleza (2,54%), no Nordeste. No Norte, Manaus apresentou alta de 3,61% nos pre�os dos alimentos essenciais para as fam�lias. Das tr�s cidades, apenas a capital do Amazonas estava na lista das mais caras em setembro. Em sentido oposto, houve recuo em Florian�polis (-9,04%), no Sul; Bras�lia (-3,66%), no Centro-Oeste e Vit�ria (-2,29%), no Sudeste.

S�o Paulo voltou ao valor mais alto depois de tr�s meses. Para comprar os 13 itens da cesta, os consumidores da capital paulista desembolsaram R$ 311,55. Em segunda posi��o est� Porto Alegre (R$ 305,72) que, na pesquisa anterior, liderava as altas. O terceiro maior valor foi encontrado em Manaus (R$ 298,22). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 206,03), Salvador (R$ 223,00) e Jo�o Pessoa (R$ 232,97).

Da lista de 13 itens, o destaque foi o arroz com aumento de pre�o nas 17 capitais pesquisadas. Os maiores reajustes mais expressivos foram em Aracaju (19,77%), Vit�ria (16,93%) e no  Recife (13,88%). O �leo de soja subiu de pre�o em 16 localidades. A �nica baixa foi em Bras�lia (-1,22%) e maior varia��o em Florian�polis (6,97%). O leite aumentou em 14 capitais com destaque para Goi�nia (5,36%) e em sentido contr�rio Bras�lia (-5,58%). A carne bovina teve alta em 13 capitais e Curitiba liderou o percentual (5,67%).

O p�o franc�s ficou mais caro em 13 capitais e a maior alta foi em Bel�m (10,48%). O feij�o teve eleva��o em oito locais e a maior taxa foi registrada em Manaus (4,81%). O tomate, que chegou a ser o vil�o da infla��o, apresentou queda em 12 capitais e maior varia��o foi em Florian�polis (-44,44%).

Pelos c�lculos do Dieese, o trabalhador deveria receber sal�rio m�nimo de R$ 2.617,33, ou seja, 4,21 vezes acima do piso oficial (R$ 622,00), para garantir o sustento b�sico da fam�lia em alimenta��o, moradia, educa��o, vestu�rio, sa�de, transportes, higiene, lazer e Previd�ncia Social.

Por Marli Moreira - Ag�ncia Brasil