Evento � feito para aproximar os empregados da empresa. Bom senso � indispens�vel, diz especialista

As festas de confraterniza��o das empresas s�o organizadas para divertir, aproximar os empregados e propiciar boas recorda��es. Mas se n�o for bem aproveitada, pode se tornar um epis�dio embara�oso para o profissional por muito tempo depois, j� que os colegas v�o conviver diariamente com a lembran�a do que presenciaram na festa.
� por isso que, apesar de ser um ambiente informal, � preciso ter cuidado com as atitudes e a postura durante a confraterniza��o da empresa. A presidente da Associa��o Brasileira de RH em Goi�s, Dilze Perc�lio, adverte que as festas de fim de ano s�o uma esp�cie de ritual profissional e, por isso, deve ser considerada uma atividade semiprofissional. �O colaborador deve manter sempre o bom senso e lembrar que mais � menos�, diz. Uma boa maneira de fundamentar esse comportamento, ensina, � n�o abrir m�o da regra do 50%. �Tudo o que ele tem o h�bito de fazer que seja pela metade�, afirma.
REGRA
A regra serve para tudo: bebida, comida, hor�rio de chegada, sa�da e at� no momento de revelar a brincadeira do amigo secreto. Chegar ap�s 20 minutos e 40 minutos do in�cio do hor�rio programado e sair quando metade da festa j� estiver ido embora � uma boa dose comparativa.
A ingest�o de bebidas alco�licas � uma quest�o � parte. O excesso pode protagonizar verdadeiros vexames na confraterniza��o. � importante que o empregado saiba que, mesmo sendo um evento social, em que as pessoas podem se descontrair, sorrir e brincar, ainda se trata de um ambiente corporativo de avalia��o constante, de press�o e competi��o.
Dilze lembra que o colaborador deve ficar atento � escolha da roupa. O ideal � n�o destoar muito de sua apar�ncia do dia a dia. �Se � uma pessoa mais despojada e vai � festa com uma roupa extremamente formal fica estranho. As pessoas podem n�o entender quem realmente � essa pessoa. O colaborador tem de entender que � uma extens�o do local de trabalho�, afirma.
Roupas desapropriadas, excesso de intimidade com os chefes, falta de limites nas atitudes, tudo pode ser evitado se o profissional mantiver o equil�brio. Por outro lado, a confraterniza��o n�o � lugar para tratar de assuntos de trabalho, muito menos para fazer pedidos pessoais, como aumento de sal�rio ou promo��o.
CONVIDADOS
Muitas empresas permitem que os familiares dos funcion�rios participem da festa. A presidente da ABRH � GO conta que o bom senso n�o deve ser esquecido nem mesmo neste momento. Ela afirma que o funcion�rio deve convidar somente pessoas de seu n�cleo familiar. �Nada de levar cunhado, sogra e primos�, explica.
Por Karina Ribeiro - O Popular