Dados do CAGED: mercado formal gerou mais de 100 mil empregos em agosto

No acumulado do ano, os dados demonstram que houve uma expans�o de 3,64% no n�vel de emprego, equivalente ao acr�scimo de 1.378.803 postos de trabalho

 O Brasil gerou 3,6 milh�es de empregos formais no per�odo de janeiro de 2011 a agosto de 2012, tomando como refer�ncia os dados da RAIS 2011, quando foram gerados 2,2 milh�es de empregos e os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de agosto, divulgado na quinta-feira pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE).

Os dados mostram que o comportamento do emprego formal continua em trajet�ria de crescimento, mesmo com pouco dinamismo registrado pelo CAGED em agosto, quando foram criadas 100.938 vagas, alta de 0,26% em rela��o ao estoque do m�s anterior. No acumulado do ano, os dados demonstram que houve uma expans�o de 3,64% no n�vel de emprego, equivalente ao acr�scimo de 1.378.803 postos de trabalho. Nos �ltimos 12 meses, o aumento foi de  1.457.412 postos de trabalho, correspondendo � eleva��o de 3,85%.

Os dados, segundo recorte setorial, mostram que quase todos os setores expandiram o n�vel de emprego em agosto. O resultado positivo do m�s foi impulsionado principalmente pelo setor de Servi�os, que contribuiu com 54.323 novas contrata��es, alta de 0,34%. J� o Com�rcio gerou 31.347 vagas, crescimento de 0,37%; a Ind�stria da Transforma��o criou 16.438 postos, expans�o de 0,20%; e Constru��o Civil, 11.278 postos e expans�o de 0,37%. Em termos relativos, destaque para os Servi�os Industriais de Utilidade P�blica (SIUP), com alta de 0,57% e 2.205 postos de trabalho.  A Agricultura, por sua vez, foi o �nico setor que registrou queda no emprego, com perda de 16.615 postos (-0,97%), devido a fatores sazonais.

Regi�es � Em termos geogr�ficos, nas cinco regi�es ocorreram expans�o do n�vel de emprego. Os dados analisados por regi�o mostram que na Sudeste foram abertas 36.805 vagas (+ 0,17%); Nordeste 29.618 postos (+ 0,49%); Sul, 20.164 postos (+0,29%); Centro-Oeste, 7.881 postos (0,27%); e Norte, 6.470 (+0,37%). Por Unidade da Federa��o (UF), houve expans�o do emprego em vinte e cinco estados, com destaque para S�o Paulo, com 30.465 postos e expans�o de 0,24%. O Rio de Janeiro abriu 9.628 novas vagas (+0,26%); Pernambuco, 9.218vagas (0,72%); Paran�,  8.091 postos (+0,31%) e Para�ba, 7.851 postos (+2,24%, a maior taxa de crescimento entre todos os estados).

No Amap� foram 1.016 postos (+1,44%), saldo recorde para o m�s; Acre, 458 postos (+0,59%), sendo o terceiro maior saldo para o per�odo; e, em Roraima, 381 postos (+0,86%), o terceiro melhor resultado para o m�s. Os estados que mostraram queda no n�vel de emprego foram Minas Gerais (-2.787 postos ou -0,07%) e Esp�rito Santo (-501 postos ou -0,07%), em raz�o, principalmente, do desempenho negativo das atividades ligadas ao Cultivo de Caf� (-14.511 postos em Minas Gerais e -938 postos no Esp�rito Santo).

�reas Metropolitanas - No conjunto das nove �reas Metropolitanas foram gerados 31.432 postos de trabalho em agosto, correspondendo ao crescimento de 0,20%. As �reas Metropolitanas que mais se destacaram, em termos absolutos, foram S�o Paulo, com 11.699 postos (+0,18%); Rio de Janeiro, com 8.903 vagas (+0,32%); Belo Horizonte, com 3.222 novas contrata��es (+0,20%); e Porto Alegre, com 2.991 postos (+0,26%).

Os Interiores desses aglomerados urbanos foram respons�veis pela cria��o de 37.657 postos de trabalho, ou crescimento de 0,27%.  Destaque para S�o Paulo, com 18.766 postos (+0,32%);  Pernambuco, com 7.461 vagas (1,79%); e  Paran�, com 7.074 (+0,46%). A exce��o foi o interior de Minas Gerais (-0,23%), que suprimiu 6.009 empregos relacionados, principalmente, �s atividades de Cultivo de Caf�.

O CAGED � um registro administrativo sobre movimenta��o do emprego formal (celetista) e sua divulga��o � feita mensalmente. Todos os estabelecimentos que apresentarem movimenta��o de trabalhadores devem enviar ao Minist�rio de Trabalho e Emprego as suas informa��es sobre admiss�es e desligamentos, todo m�s em que elas ocorrerem. Com isso, todo m�s o Brasil tem informa��es sobre movimenta��o do emprego formal que podem ser desagregadas at� o n�vel de munic�pio, com vari�veis tais como sexo, n�vel de educa��o, setor de atividade, sal�rio de admiss�o/desligamento, dentre outros. Poucos pa�ses do mundo t�m uma base de dados que combine um car�ter censit�rio simultaneamente ao conjuntural.

Por: MTE