Desoneração da folha de pagamento é forma de manter o nível de emprego, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff defendeu, na noite de ontem (23), a desonera��o da folha de pagamento de diversos setores da economia como a forma encontrada pelo governo federal de manter o n�vel de emprego no pa�s. A declara��o ocorreu durante o discurso de abertura do 2� Encontro dos Munic�pios com o Desenvolvimento Sustent�vel � Desafios dos Novos Governantes Locais, promovido pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

�Porque n�s precisamos, sem demitir ningu�m, ter o custo da m�o de obra mais barato e a forma de reduzir o pre�o da m�o de obra � reduzir a folha de pagamento das empresas. N�s hoje somos um pa�s que tem um dos menores �ndices de desemprego no mundo,  5,7%. Esse menor n�vel de desemprego permite tamb�m que n�s tenhamos um mercado pujante, uma demanda imensa sobre o setor de servi�os e permite tamb�m que n�s tenhamos junto o controle da infla��o�, disse a presidenta.

At� agora, o governo federal beneficiou 42 setores da economia com a desonera��o da folha de pagamento. No �ltimo dia 5 de abril, foram desonerados 14 setores, entre eles transporte rodovi�rio de carga, metroferrovi�rio de passageiros, transporte ferrovi�rio de carga, transporte de navega��o de travessia, gest�o de cargas e descargas de cont�ineres e presta��o de servi�os, que ser�o beneficiados a partir do dia 1� de janeiro de 2014.

Dilma tamb�m voltou a falar sobre taxa de juros e considerou que, para ela, est�o atualmente em n�veis �aceit�veis� para o crescimento da economia brasileira. No �ltimo dia 17, o o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual e o �ndice foi para 7,5% ao ano. Foi o primeiro aumento dos juros em quase dois anos.

 �O pa�s tem de crescer acelerado. Para  crescer acelerado, ele tem que ser competitivo. Da� porque fizemos um grande esfor�o, do in�cio do governo at� hoje. Primeiro, n�s reduzimos os juros brasileiros para patamares aceit�veis. Reduzir os juros para patamares menores n�o significa que ele n�o suba e n�o des�a. Ele vai continuar subindo e descendo, mas ele vai fazer isso em um n�vel mais adequado aos padr�es internacionais e, portanto, mais competitivo�, disse.

A presidenta destacou ainda em seu discurso o pacto federativo entre munic�pios, estados e Uni�o como uma conquista democr�tica dos �ltimos dez anos e citou programas como Minha Casa, Minha Vida, feitos em parceria com as prefeituras. Entretanto, fez ela quest�o de ressaltar que n�o poder� atender a todas as demandas levantadas pelos prefeitos.

�Eu n�o vou mentir. Eu n�o vou atender a tudo que o [presidente da FNP, Jo�o] Coser pediu, n�o tem a menor condi��o. Mas o que eu vou fazer � procurar atender ao m�ximo poss�vel. N�o porque isso seja um favor, porque n�o � um favor. � uma obriga��o do governo federal�.

Por Heloisa Cristaldo - Ag�ncia Brasil