Economia do país cresceu 0,4% no segundo trimestre, diz IBGE

Em rela��o ao 2� trimestre do ano passado, PIB avan�ou 0,5%

A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre na compara��o com os primeiros tr�s meses do ano, informou nesta sexta-feira o IBGE. Em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, a expans�o do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e servi�os produzidos no pa�s) foi de 0,5%. Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,10 trilh�o.

O crescimento do primeiro trimestre do ano foi revisado para baixo, de 0,2% para 0,1%. Com o resultado, a economia brasileira acumula crescimento de 0,6% no primeiro semestre deste ano. Nos �ltimos 12 meses, a expans�o foi de 1,2% em rela��o aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

O ritmo registrado no segundo trimestre foi pr�ximo do esperado pelos economistas do mercado financeiro, que previam crescimento de 0,5%, segundo mediana das proje��es levantadas pela ag�ncia de not�cias da Bloomberg.

A estimativas ficaram entre 0,4% e 1%. A Votorantim Corretora, por exemplo, foi uma das que previu alta de 0,7%, a mesma aposta do Credit Suisse e do Bradesco Corretora. A estimativas mais altas s�o da WestLB e da Nomura Securities, que projetaram crescimento de 0,9%, e da Sul Am�rica Investimentos, que estimou crescimento de 1%. J� a Barclays fez uma previs�o mais baixa, de 0,4%, a mesma proje��o do Citibank.

Devido � turbul�ncia no mercado internacional, o governo brasileiro adotou uma s�rie de medidas para estimular a economia, como a redu��o dos juros e a prorroga��o, por mais dois meses, da al�quota menor de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produ��o de ve�culos.

Para o ano, a expectativa do governo � que a economia tenha expans�o de 3% � era de 4,5%, mas o Executivo foi obrigado a conter sua esperan�a ap�s a divulga��o de sucessivos resultados negativos sobre a atividade. O Banco Central � mais pessimista, prevendo expans�o de 2,5%. Para o mercado financeiro, o cen�rio � ainda mais obscuro: os analistas estimam que a economia crescer� apenas 1,73% em 2012.

Por Carolina Jardim - O Globo