Emprego industrial tem leve alta de 0,2% em março, diz IBGE

Frente a mar�o do ano anterior, o emprego industrial caiu 1,9%. Desempenho negativo da ind�stria paulista exerceu principal impacto.

O emprego na ind�stria brasileira registrou leve alta de 0,2% em mar�o, segundo levantamento divulgado nesta ter�a-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Em fevereiro, a varia��o havia sido de 0,1%. Os dados n�o levam em conta as altera��es na produ��o conforme a �poca do ano.
Frente a mar�o do ano anterior, o emprego industrial caiu 1,9%. O n�mero de trabalhadores recuou na maioria dos locais pesquisados pelo IBGE nessa base de compara��o. O desempenho negativo que mais influenciou a taxa foi o de S�o Paulo, onde o �ndice caiu 2,8%.

No estado, foram registradas redu��es principalmente nas ind�strias de produtos de metal (-12,4%), m�quinas e equipamentos (-7,8%), cal�ados e couro (-12,3%), produtos t�xteis (-6,3%) e alimentos e bebidas (-1,8%).

Seguiram a mesma tend�ncia as ind�strias do Rio Grande do Sul (-4,7%), Paran� (-3,0%) e Minas Gerais (-1,8%). Pernambuco (4,9%) e regi�o Norte e Centro-Oeste (0,7%) registraram avan�o.

Quanto aos setores, houve diminui��o do n�mero de empregados na maioria dos 18 ramos analisados. No pa�s, tiveram as maiores baixas os setores de produtos de metal (-6,3%), m�quinas e equipamentos (-5,0%), cal�ados e couro (-7,6%) e m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (-6,4%).

Desempenho no 1� trimestre

Apesar da leve alta do emprego em mar�o, o baixo n�vel de cria��o de novas vagas acompanha o ritmo fraco de crescimento da ind�stria. Considerando o primeiro trimestre do ano, o indicador de emprego acumula queda de 2% e, em 12 meses, de 1,4%. "Ao recuar 2% no primeiro trimestre de 2014, o emprego industrial apontou o d�cimo trimestre consecutivo de resultados negativos, aumentando a intensidade no ritmo de queda frente ao �ndice do quarto trimestre do ano (-1,8%), todas as compara��es contra iguais per�odos do ano anterior", afirma o IBGE em nota.

De janeiro a mar�o, o emprego nas ind�strias brasileiras caiu na maioria das regi�es e dos tipos de setor avaliados, com destaque para S�o Paulo, que acumula baixa de 3,1%. Na sequ�ncia, aparecem Rio Grande do Sul (-3,9%), Paran� (-2,8%), Minas Gerais (-1,4%) e regi�o Nordeste (-1,0%). Entre os setores, os principais impactos negativos partiram de m�quinas e equipamentos (-5,4%), produtos de metal (-6,2%) e cal�ados e couro (-7,3%).

Sal�rios

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da ind�stria caiu 2,1% na compara��o com o m�s anterior. As ind�strias de Santa Catarina (4,5%) e da regi�o Norte e Centro-Oeste (3,8%) mostraram os maiores avan�os. Na contram�o, tiveram taxas negativas Rio de Janeiro (-6,1%) e Bahia (-4,7%).

Na an�lise por setores, a soma dos sal�rios e outros valores pagos aos trabalhadores cresceu em 9 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (5,6%), borracha e pl�stico (6,8%), fumo (92,9%), minerais n�o-met�licos (3,3%) e ind�strias extrativas (1,9%). Os principais impactos negativos partiram dos setores de m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (-4,7%), produtos de metal (-4,7%), meios de transporte (-1,5%), papel e gr�fica (-2,7%), produtos qu�micos (-1,5%) e cal�ados e couro (-4,3%).

No acumulado dos tr�s primeiros meses de 2014, houve alta de 2,1%. A principal contribui��o positiva foi observada em S�o Paulo (2,3%), quanto aos locais, e nos alimentos e bebidas (5,0%), quanto aos setores.

Horas pagas

O n�mero de horas pagas aos trabalhadores da ind�stria recuou 0,3% em rela��o a fevereiro. No ano, esse indicador caiu 2,3% e, em 12 meses, 1,4%.

J� na compara��o com mar�o de 2013, o n�mero de horas pagas caiu ainda mais, 2,4%. Essa diminui��o foi observada na maioria dos locais e dos tipos de atividade. As maiores quedas partiram de m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (-9,4%), m�quinas e equipamentos (-6,9%), produtos de metal (-7,5%) e cal�ados e couro (-7,7%), entre outros.

Entre as regi�es pesquisadas, as ind�strias de S�o Paulo tiveram a maior queda, de 3,5%. Outros impactos negativos foram registrados pelas empresas do Rio Grande do Sul (-5,8%), Paran� (-4,1%), regi�o Nordeste (-1,6%), Minas Gerais (-1,4%), e Bahia (-4,4%).

Por G1