Emprego na indústria fecha 2013 com queda de 1,1%, mostra IBGE

Maiores influ�ncias negativas partiram do Nordeste e de S�o Paulo. Folha de pagamento aumentou em 1,2% no ano passado.

O emprego na ind�stria brasileira fechou o ano de 2013 com queda de 1,1%, segundo levantamento divulgado nesta ter�a-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Foi a segunda queda anual seguida, mas menos acentuada que a de 2012, de 1,4%.

Os sal�rios pagos pela ind�stria, no entanto, cresceram no ano passado. No acumulado de 2013, o valor da folha de pagamento real avan�ou 1,2%.

Locais

Dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, 11 tiveram resultados negativos do emprego na ind�stria. As maiores influ�ncias partiram do Nordeste, onde houve queda de 4,5%; de S�o Paulo (-0,9%); do Rio Grande do Sul (-2,2%); de Pernambuco (-6,4%); e da Bahia (-5,6%). Em Santa Catarina, houve a maior alta, de 0,9%.

Entre os setores pesquisados, o instituto registrou queda no emprego nos seguintes grupos: cal�ados e couro (-5,3%), outros produtos da ind�stria de transforma��o (-4,1%), m�quinas e equipamentos (-2,3%), vestu�rio (-2,7%), produtos t�xteis (-3,6%), produtos de metal (-2,5%) e m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (-2,8%). J� as principais contribui��es positivas vieram de alimentos e bebidas (1,2%) e borracha e pl�stico (3%).

Dezembro

Em dezembro de 2013, o emprego na ind�stria caiu 0,3% na compara��o com novembro.

Em rela��o ao mesmo per�odo de 2012, o emprego industrial recuou 1,7%, a 27� queda consecutiva nesse tipo de compara��o, e a maior desde setembro de 2012, quando o indicador recuou 1,9%.

Dos 14 locais pesquisados, houve queda em 12. Os destaques negativos partiram de S�o Paulo (-2,4%) e da Regi�o Nordeste (-3,1%).  Na outra ponta, registraram taxas positivas a Regi�o Norte e Centro-Oeste (1,6%) e Santa Catarina (0,4%).

Horas pagas

Em dezembro de 2013, o n�mero de horas pagas aos trabalhadores da ind�stria n�o mostrou varia��o na compara��o com novembro. Frente ao mesmo per�odo de 2012, a baixa foi de 2,1%. Foram registradas taxas negativas em 10 locais dos 14 pesquisados e em 15 dos 18 ramos avaliados. Os destaques negativos partiram de produtos de metal (-6,3%) e m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (-6%).

No ano de 2013, esse indicador registrou queda de 1,3%, abaixo do resultado de 2012, quando o recuo foi de 1,9%. Houve queda em 11 dos 18 setores pesquisados. Os impactos negativos mais relevantes sobre a ind�stria partiram de cal�ados e couro (-7%), m�quinas e equipamentos (-3%), outros produtos da ind�stria de transforma��o (-4,3%), produtos t�xteis (-4,5%), produtos de metal (-3,1%) e vestu�rio (-2,8%).

Dos locais pesquisados, 11 mostraram taxas negativas, com destaque para a baixa de 4,6% da Regi�o Nordeste, da queda de 0,9% de S�o Paulo e do recuo de 2,6% do Rio Grande do Sul.

Sal�rios

O sal�rio dos trabalhadores da ind�stria diminuiu 0,7% em dezembro frente a novembro, depois de crescer 2,7% em novembro. A influ�ncia negativa partiu do setor extrativo (-3,1%).

Na compara��o de dezembro com o mesmo m�s de 2012, a queda dos sal�rios foi maior, de 2,9%. Houve recuos em 12 dos 14 locais investigados, com o principal impacto negativo partindo de S�o Paulo (-3,3%), e em 16 dos 18 ramos investigados.

No �ndice acumulado do ano passado, houve avan�o nos sal�rios dos trabalhadores da ind�stria de 1,2% frente a igual per�odo de 2012. As taxas foram positivas em 10 locais, com a maior contribui��o partindo de S�o Paulo (1%), e em 11 das 18 atividades, com a maior influ�ncia partindo de alimentos e bebidas (3,1%).

Por G1