Mas ante janeiro de 2013, queda de 2% no emprego � a maior desde 2009. Nessa compara��o, foi o 28� resultado negativo consecutivo.
O emprego na ind�stria brasileira ficou est�vel em janeiro, segundo dados divulgados nesta ter�a-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores, no entanto, recuou 0,5% na mesma compara��o.
A estabilidade no emprego veio ap�s dois meses seguidos de queda, de 0,4% em dezembro e 0,1% em novembro. Frente a janeiro de 2013, houve queda de 2%, no 28� resultado negativo nesse tipo de compara��o, e o mais intenso desde dezembro de 2009, quando foi de 2,4%. Em 12 meses, a queda acumulada � de 1,2%.
Na compara��o entre meses de janeiro, houve queda no emprego na ind�stria em 12 dos 14 locais pesquisados, com a maior press�o vindo de S�o Paulo � estado com a maior ind�stria do pa�s, onde a queda foi de 3,1%, com destaque para os recuos nas ind�strias de m�quinas e equipamentos (-9,3%), produtos de metal (-13,3%), e produtos t�xteis (-10,9%).
Houve resultados negativos importantes tamb�m no Rio Grande do Sul (-3,3%), Regi�o Nordeste (-2,2%), Paran� (-2,3%), Minas Gerais (-1,4%) e Bahia (-3,2%).
As altas no emprego industrial vieram da Regi�o Norte e Centro-Oeste (1,3%) e Santa Catarina (0,4%), impulsionados, em grande parte, pelos setores de alimentos e bebidas (2,5%) e de m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (7,8%), no primeiro local; e de alimentos e bebidas (2,9%), borracha e pl�stico (6,4%), madeira (10,5%) e de m�quinas e equipamentos (3,4%), no segundo.
Folha de pagamento
O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da ind�stria teve queda de 0,5% frente ao m�s imediatamente anterior, ap�s ficar est�vel em dezembro e crescer 2,7% em novembro. O destaque negativo veio da ind�stria de transforma��o, com queda de 0,2%, enquanto o setor extrativo teve alta de 2%.
Frente a janeiro de 2013, houve alta de 3,7% na folha de pagamento real, interrompendo dois meses seguidos de queda nesse tipo de compara��o. Em 12 meses, segundo o IBGE, a alta acumulada � de 1,6%.
Na compara��o entre meses de janeiro, o principal impacto positivo veio de S�o Paulo (4,4%), com destaque para a expans�o no valor da folha de pagamento real nas ind�strias de meios de transporte (8,3%), alimentos e bebidas (10,2%), m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (12,0%), borracha e pl�stico (10,4%) e papel e gr�fica (3,8%).
Houve altas importantes tamb�m em Minas Gerais (7,2%), Regi�o Norte e Centro-Oeste (7,9%), Paran� (5,5%) e Santa Catarina (4,9%). Em sentido contr�rio, as principais influ�ncias negativas vieram da Regi�o Nordeste (-1,4%) e do Esp�rito Santo (-5,6%).
Por G1