Principal impacto negativo sobre o indicador partiu da Regi�o Nordeste. Em setembro, atividade fabril teve leve alta de 0,7%.

O emprego na ind�stria brasileira recuou 0,4% em setembro, na compara��o com o m�s anterior, na s�rie livre de influ�ncias sazonais, segundo levantamento divulgado nesta ter�a-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Essa foi a quinta queda seguida nesse tipo de compara��o.
No ano - de janeiro a setembro, o �ndice acumula recuo de 0,9% e, em 12 meses, de 1%. Na compara��o com o mesmo per�odo de 2012, baixa de 1,4%. Em setembro, a produ��o da ind�stria brasileira subiu 0,7%.
Em rela��o a setembro de 2012, o n�mero de trabalhadores caiu em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. O principal impacto negativo sobre o indicador partiu da Regi�o Nordeste (-6,3%), que teve influ�ncia negativa da redu��o de funcion�rios do setor de alimentos e bebidas (-10%), cal�ados e couro (-8,0%) e vestu�rio (-4,5%), entre outros.
Outros destaques negativos partiram de S�o Paulo (-0,8%), da Bahia (-6,4%), de Pernambuco (-6,5%), do Rio Grande do Sul (-1,4%) e de Minas Gerais (-1,2%).
Na an�lise por setor, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 14 dos 18 ramos pesquisados. As press�es negativas vieram de m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (-5,7%), produtos de metal (-4,3%), cal�ados e couro (-4,7%), produtos t�xteis (-4,2%) e m�quinas e equipamentos (-2,2%), entre outros.
Na contram�o, as principais influ�ncias positivas sobre a m�dia da ind�stria foram observados nos setores de borracha e pl�stico (4,8%), meios de transporte (0,9%) e produtos qu�micos (1,4%).De janeiro a setembro, o emprego industrial, que mostrou queda de 0,9%, manteve a mesma tend�ncia em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 setores, com destaques para a regi�o Nordeste (-4,6%) e para os setores de cal�ados e couro (-5,3%) e vestu�rio (-3,1%), entre outros.
Na contram�o, entre os que tiveram resultados positivos est�o Santa Catarina (1,0%) e Paran� (0,5%). Quanto aos setores, os de alimentos e bebidas (1,5%) e de borracha e pl�stico (3,1%) registraram as principais influ�ncias positivas.

N�mero de horas pagas e sal�rios
O n�mero de horas pagas aos trabalhadores da ind�stria caiu 0,6% em rela��o ao m�s anterior, a quinta taxa negativa consecutiva, acumulando nesse per�odo perda de 2,8%. Na compara��o anual, o n�mero de horas pagas recuou 1,5%, quarto resultado negativo seguido.
Nas compara��es contra iguais per�odos do ano anterior, o total do n�mero de horas pagas recuou tanto no fechamento do terceiro trimestre de 2013 (-1,2%), como no �ndice acumulado dos nove meses do ano (-1,0%). No acumulado nos �ltimos 12 meses, o �ndice recuou 1,0%.
On�mero de horas pagas caiu 1,5% frente a setembro de 2012, com taxas negativas em dez dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos.
Em setembro, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da ind�stria ajustado sazonalmente subiu 1,6% sobre o m�s anterior, com destaque para a alta de 8,5% registrada pelo setor extrativo.
Na compara��o com o igual m�s do ano anterior, o valor da folha de pagamento realcresceu 2,5% em setembro, ap�s apontar varia��o nula (0,0%) em agosto. No ano, o aumento foi de 2,5% e, em 12 meses, de 3,8%.
Por G1