Mortalidade na inf�ncia cai e Brasil mant�m meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Mil�nio
A expectativa de vida do brasileiro em 2011 atingiu 74,08 anos (74 anos e 29 dias), divulgou nesta quinta-feira, 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O �ndice aumentou 0,31 (3 meses e 22 dias) anos em rela��o a 2010 e 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) se comparado ao ano 2000. A mortalidade na inf�ncia tamb�m caiu, segundo o �rg�o.
O aumento da expectativa de vida foi maior entre os homens, cujo �ndice aumentou 3,8 anos ante 3,4 para as mulheres. Apesar do crescimento, a popula��o feminina ainda vive mais - 77,7 anos, contra 70,6 anos da popula��o masculina.
Os dados das T�buas Completas de Mortalidade para o Brasil apontam tamb�m queda na taxa de mortalidade na inf�ncia (entre crian�as de at� 5 anos), que � de 18,7 por mil nascidos vivos. Em 2010, ap�s ser revisada com dados do Censo, a taxa havia sido estimada em em 19,4 �bitos para cada mil nascidos vivos.
A tend�ncia mostra uma evolu��o do Pa�s em busca do cumprimento dos Objetivo de Desenvolvimento do Mil�nio para 2015. Um deles prev� a redu��o da mortalidade das crian�as menores de cinco anos em at� dois ter�os, tendo 1990 como ano-base para in�cio da s�rie temporal. A taxa de mortalidade na inf�ncia do Brasil em 1990 era de 59,6 mil por nascidos vivos, o que fazia com que a meta nacional fosse a redu��o para 19,9 at� 2015, �ndice que foi atingido j� em 2010.
Saneamento. A m�dia da mortalidade infantil (entre crian�as menores de um ano) ficou em 16,1 para cada mil nascidos vivos. Nos domic�lios com rede geral de esgoto, a taxa cai para 14,6 �bitos a cada mil nascimentos. Nas casas sem saneamento, o �ndice sobre para 21.
Para a mortalidade na inf�ncia, resid�ncias com esgotamento tiveram taxa de 16,8 �bitos a cada mil nascidos vivos contra 24,8 nos domic�lios sem sistema de esgoto.
De acordo com o IBGE, "o cruzamento de informa��es sobre �bitos e condi��es dos domic�lios obtidas pelo Censo 2010 evidenciou que o tipo de esgotamento sanit�rio � de fundamental import�ncia para definir os n�veis de mortalidade infantil e na inf�ncia."
As T�buas Completas de Mortalidade do Brasil s�o usadas pelo Minist�rio da Previd�ncia Social como um dos par�metros para determinar o fator previdenci�rio, no c�lculo das aposentadorias do Regime Geral de Previd�ncia Social.
Por O Estado de S.Paulo