A For�a Sindical e a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) criticaram a manuten��o da taxa b�sica de juros (Selic) em 7,25% ao ano. Elas consideraram que o Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central (Copom) �perdeu uma oportunidade� de continuar diminuindo os juros e, com isso, segundo a Contraf, �for�ar uma queda maior dos juros e dos spreads dos bancos, a fim de baratear o cr�dito e incentivar o emprego, o desenvolvimento e a distribui��o de renda�.
A For�a Sindical defendeu mais cortes na Selic como forma de estimular a economia. �� preciso agilidade e redu��es eficazes dos juros para facilitar o crescimento da economia e diminuir a d�vida p�blica, estimular a produ��o industrial, que se encontra estagnada, aumentar o consumo e gerar empregos de qualidade�, diz o comunicado assinado pelo presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva.
A Federa��o das Ind�stria do Estado de S�o Paulo (Fiesp) tamb�m defendeu que o Banco Central continue a reduzir os juros para aumentar a competitividade da economia brasileira. �Acreditamos que novas quedas na Selic ocorrer�o ao longo do ano, mas o governo precisa aumentar a competitividade da economia e destravar o investimento. A exemplo do que fez recentemente com a MP [Medida Provis�ria] 579, que trouxe a redu��o no pre�o de energia�, diz a nota assinada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
A Federa��o do Com�rcio de S�o Paulo (Fecomercio-SP), ao contr�rio da Fiesp, defendeu a manuten��o do patamar dos juros. � A Fecomercio-SP considera essa a��o razo�vel, uma vez que n�o h� mais espa�os para redu��o da taxa b�sica de juros enquanto a infla��o permanecer acima 4,5% e o cen�rio internacional continuar incerto�, explicou a entidade que apontou ainda a dificuldade enfrentada pela autoridade monet�ria para conciliar crescimento econ�mico com controle a infla��o.