Somente este ano foram apreendidas 11.517 c�dulas falsificadas no Estado. A maioria de R$ 50

Com 11.517 c�dulas falsificadas apreendidas somente este ano, Goi�s se posiciona em s�timo lugar na estat�stica de falsifica��o em todo o Pa�s, segundo informa��es do Banco Central. Os dados s�o do dia 31 de agosto e a nota de R$ 50 da primeira fam�lia do real lidera a prefer�ncia dos fals�rios, com 3.818 apreens�es. Nas primeiras posi��es est�o o Estado de S�o Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paran�.
A expectativa do Banco Central � de que com a circula��o das novas c�dulas, nomeadas de segunda fam�lia e que t�m itens de seguran�a considerados um dos mais modernos do mundo, o n�mero de apreens�es caia.
Um dos motivos � que as novas c�dulas, com tamanhos diferentes de acordo com o valor real das notas, impossibilitem ao falsificador fazer uma lavagem qu�mica, por exemplo, para usar o papel moeda de uma de menor valor para imprimir uma moeda de maior valor. Al�m disso, h� a marca d��gua, o alto relevo na lateral e ainda um quebra-cabe�a com o n�mero.
Entretanto, ainda � considerado alta a quantidade de apreens�es das novas c�dulas em Goi�s. At� o dia 31 de agosto, foram apreendidas 2.173 c�dulas de R$ 100 da segunda fam�lia. No ano passado, foram 6.118 exemplares de R$ 100.
Segundo o titular da delegacia de Repreens�o de Crimes Fazend�rios da Pol�cia Federal (PF), Ivan Rosa de Assis, o volume de apreens�es da segunda fam�lia do real � menor. �Com certeza, o sistema de seguran�a da nova fam�lia dificulta a falsifica��o�, diz. Ele explica que entre os anos de 2008 e 2012 foram apreendidos mais de R$ 20 mil em c�dulas falsas no Estado, sendo que a maior incid�ncia � da nota de R$ 50 da primeira fam�lia. �Em uma r�pida avalia��o, a Regi�o Metropolitana de Goi�nia � respons�vel pelo maior aporte de c�dulas apreendidas�, afirma.
As maiores apreens�es, explica, ocorrem pr�ximas �s datas comemorativas como Natal, Ano Novo e Dia das M�es, por exemplo. �� quando o com�rcio est� mais aquecido�, diz.
Por: Karina Ribeiro - O Popular