Inadimplência do consumidor cai em julho pelo segundo mês consecutivo, mas sobe no acumulado do ano

O n�mero de consumidores brasileiros que n�o honraram seus compromissos financeiros caiu 1,5% em julho ante junho, segundo dados divulgados no dia 14 pela empresa de consultoria Serasa Experian. � a segunda queda consecutiva do indicador, que apresentou redu��o de 0,5% em junho em rela��o ao m�s anterior. � tamb�m a segunda vez, desde 1999, quando a inadimpl�ncia come�ou a ser medida, que o m�s de julho registra varia��o negativa. Em julho de 2005, houve queda de 3,9%, contra o m�s anterior.

Apesar do movimento de retra��o na an�lise mensal, de janeiro a julho de 2012, o �ndice acumula alta de 17,8% em rela��o a igual per�odo de 2011. Nos sete primeiros meses do ano passado, a inadimpl�ncia chegou a 22,5% ante o mesmo per�odo de 2010. Na rela��o anual, quando comparado ao mesmo m�s do ano anterior, a alta em julho deste ano ficou em 10,5%.

A queda no comparativo mensal foi impulsionada principalmente pela inadimpl�ncia 4% menor nas d�vidas banc�rias. A falta de pagamento dos d�bitos n�o banc�rios, que se referem a cart�es de cr�dito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de servi�os, diminuiu 0,8%. Os t�tulos protestados e os cheques sem fundos tiveram comportamento inverso e subiram 4,8% e 7,9% de junho para julho, respectivamente.

O valor m�dio dos d�bitos n�o banc�rios subiu 16,6%, passando de R$ 301,21 para R$ 351,20, no per�odo. Os t�tulos protestados apresentaram alta de 6,8% e tiveram o valor m�dio elevado de R$ 1.332,34 para R$ 1.423,57. O valor m�dio dos cheques sem fundos foi 11,4% maior, subindo de R$ 1.324,82 para R$ 1.476,45. Somente os d�vidas com bancos apresentaram queda na m�dia, de 1%, passando de R$ 1.308,39, em junho, para R$ 1.295,34 em julho.

Segundo os economistas da Serasa, � comum que o m�s de julho apresente alta na inadimpl�ncia por causa das compras parceladas do Dia das M�es, do Dia dos Namorados e dos gastos com as f�rias escolares. Eles atribuem a queda registrada este ano � redu��o do comprometimento da renda, aos juros mais baixos e aos lotes recordes de restitui��o do Imposto de Renda que colaboraram para o pagamento de d�vidas.

Por Ag�ncia Brasil