Indústria: Pressionada por queda de veículos, produção cai

Produ��o industrial registrou recuo de 0,5% no Pa�s no m�s de mar�o, mostra IBGE

Empres�rios com o otimismo reduzido e o p� no freio nos investimentos. Consumidores menos dispostos a comprar diante de juros maiores e cr�dito escasso. Essa combina��o fez a ind�stria patinar no primeiro trimestre deste ano e avan�ar apenas 0,4% ante igual per�odo de 2013.

A pior not�cia � que o setor caminha para crescer ainda menos do que o previsto em 2014. � que o IBGE reformulou a sua pesquisa de ind�stria e constatou um incremento maior em 2013 - de 2,3%, acima do 1,2% do antigo levantamento.

Com a base de compara��o mais elevada e uma conjuntura que se mostra cada vez mais desfavor�vel, consultorias j� come�am a refazer seus c�lculos e apontam para um avan�o mais fraco da ind�stria e tamb�m do PIB. A Tend�ncias ir� rever para baixo sua previs�o por causa da base mais forte. Atualmente, as expectativas apontam para expans�o de 1,5% e 1,9%, respectivamente.

Com o objetivo de ter um retrato mais fiel da ind�stria, o IBGE atualizou sua pesquisa mensal sobre o setor, ampliando o n�mero de unidades e produtos investigados. Tamb�m foi introduzida nova pondera��o para cada segmento industrial e inclus�o de Mato Grosso na pesquisa regional do setor, tamb�m divulgada mensalmente.

FREIO DOS VE�CULOS

Com juros maiores, estoques elevados em setores importantes e consumidores acanhados diante do cr�dito mais caro e da infla��o em alta, a ind�stria recuou 0,5% em mar�o ante fevereiro, ritmo ditado especialmente pela menor produ��o de ve�culos.

Afetado pelo fim gradual do IPI reduzido e pelo ac�mulo de estoques, o setor foi o que mais contribuiu tamb�m negativamente para o desempenho do primeiro trimestre, com queda de 6,3%, seguido por produtos de metal e m�quinas e aparelhos el�tricos.

Outro dado negativo foi a retra��o de 0,9% da categoria de bens de capital, que inclui m�quinas, equipamentos, caminh�es e outros bens destinados ao investimento no aumento da produ��o, no transporte ou nos servi�os. De fevereiro para mar�o, a queda foi de 3,6%.

Para Rodrigo Miyamoto, do Ita�, os dados da ind�stria �aumentam os riscos� de uma uma atividade econ�mica �ligeiramente mais baixa� no primeiro trimestre do ano.

J� para o segundo trimestre, o banco espera �um crescimento moderado�, mesma tend�ncia a ser mostrada para todo o ano de 2014.

Por O Popular