Inflação da baixa renda sobe menos em novembro, diz FGV

IPC-C1 desacelerou de 0,73% em outubro para 0,65% no m�s seguinte. Infla��o das fam�lias com renda maior acelerou mais.

Os pre�os para a popula��o de baixa renda subiram menos em novembro, segundo pesquisa da Funda��o Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta quarta-feira (11). O resultado foi influenciado pelo aumento dos pre�os dos grupos de gastos relativos a alimentos.

O �ndice de Pre�os ao Consumidor � Classe 1 (IPC-C1), que mede a varia��o de pre�os para fam�lias com renda de at� 2,5 sal�rios m�nimos mensais, mostrou avan�o de 0,65% no m�s passado, ap�s alta de 0,73% em outubro.

Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,39% no ano e, de 5,18% em 12 meses. O teto da meta de infla��o do governo federal, que utiliza o IPCA (�ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo), do IBGE, como base, � de 6,5%. Em novembro, segundo divulgado pelo IBGE, o IPCA acumulou alta menor, de 5,77%.

Em novembro, o IPC-BR (das fam�lias com renda de at� 33 sal�rios) registrou varia��o positiva de 0,68% e, em 12 meses, acumulou alta de 5,59%, n�vel acima do registrado pela infla��o da baixa renda.

Dos oito tipos de gastos pesquisados pela FGV, metade apresentou decr�scimo em suas taxas de varia��o maior: alimenta��o (de 1,13% para 0,80%); transportes (de 0,26% para -0,03%); sa�de e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,43%) e educa��o, leitura e recrea��o (de 0,60% para 0,51%).

Nesses grupos, os destaques ficam com carnes bovinas (de 3,36% para -0,03%), tarifa de �nibus urbano (de 0,49% para -0,06%), medicamentos em geral (de 0,24% para 0,06%) e show musical (de 0,86% para -1,12%).

Na contram�o, registraram alta maior nos pre�os os grupos de gastos relativos a despesas diversas (de 0,26% para 1,26%), habita��o (de 0,69% para 0,77%); vestu�rio (de 0,69% para 0,78%) e comunica��o (de 0,44% para 0,77%).

Nestas classes de despesa, as principais influ�ncias partiram de cigarros (de 0,00% para 1,93%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,05% para 1,87%), roupas (de 0,83% para 0,97%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,22% para 1,39%).

Por G1