Inflação oficial acelera para 0,57% em outubro, mostra IBGE

Em 12 meses, IPCA acumula alta de 5,84%, dentro da meta de infla��o. Alimenta��o, puxada por carne, exerceu a maior press�o sobre o �ndice.

O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a infla��o oficial do pa�s, por ser usado como base para as metas do governo, ganhou for�a de setembro para outubro, passando de 0,35% para 0,57%, a taxa mais alta desde fevereiro deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7).

Apesar do resultado maior no m�s, o IPCA acumulado em 12 meses ficou em 5,84% � abaixo dos  5,86% de setembro e seguindo dentro da meta de infla��o do governo federal, que permite que o IPCA oscile entre 2,5% e 6,5%. Em outubro do ano passado, o indicador havia ficado em 0,59%.

Em outubro, entre os pre�os de itens pesquisados pelo IBGE, o de carnes exerceu o maior impacto, com 0,08 ponto percentual do IPCA. O alimento ficou, em m�dia, 3,17%, mais caro, chegando a 5,85% na regi�o metropolitana de S�o Paulo, segundo a pesquisa.

Tamb�m tiveram destaque as altas de pre�o do tomate. O aumento m�dio foi de 18,65%, mas subiu 52,69% na regi�o metropolitana do Rio de Janeiro.

Pressionado pelo avan�o de pre�os desses e de outros produtos, o grupo de gastos com alimenta��o e bebidas subiu 1,03% em outubro, acima dos 0,14% de setembro - se tornando o maior  respons�vel pela acelera��o do IPCA, j� que representou 44% do �ndice.

Apesar de o peso maior ser o do grupo de alimentos em outubro, foi o de vestu�rio que registrou a maior varia��o de pre�os: de 1,13%, ap�s ficar em 0,63% no m�s anterior. Dentro desse grupo, as roupas femininas tiveram alta de 1,34% e as masculinas, de 1,28%.

No grupo de artigos de resid�ncia, a taxa passou de 0,65% em setembro para 0,81% em outubro, com a maior influ�ncia partindo do item mobili�rio, que subiu 1,28%.

Seguiram o mesmo comportamento de avan�o os grupos de despesas pessoais (de 0,20% para 0,43%) e comunica��o (de -0,04% para 0,08%).

Na contram�o, o grupo transportes perdeu for�a, passando de 0,44% para 0,17%, devido, entre outros itens, �s passagens a�reas, que recuaram 1,96% em outubro, depois de registrar alta de 16,09%.

Em habita��o, a varia��o tamb�m ficou menor, de 0,56% para 0,62%. As contas de energia tiveram queda de 0,58%. Por outro lado, ficaram mais caros aluguel, que subiu 1,02%, e g�s de botij�o, com alta de 1,56%.

Sa�de e cuidados pessoais tamb�m teve taxas menores, de 0,46% em setembro para 0,39% em outubro assim como educa��o (de 0,12% para 0,09%).

Na an�lise regional, a maior varia��o foi verificada em Goi�nia (0,92%) e a menor, em Salvador (0,14%).

INPC

Tamb�m divulgado com o IPCA, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC) apresentou varia��o de 0,61% em outubro, ap�s registrar 0,27% no m�s anterior.  No ano, a varia��o � de 4,25% e, em 12 meses, de 5,58%. Em outubro de 2012 o INPC havia ficado em 0,71%.

Por G1