IPCA foi o menor para o primeiro m�s do ano desde 2009. Resultado foi puxado pela queda nos pre�os das passagens a�reas.
A infla��o perdeu for�a no in�cio de 2014, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) � que mede a infla��o oficial do pa�s, por ser usado como base para as metas do governo � desacelerou para 0,55% em janeiro, ap�s ter avan�ado 0,92% no m�s anterior. O resultado do primeiro m�s do ano foi puxado pela queda nos pre�os das passagens a�reas.
De acordo com o IBGE, esse �ndice foi o menor para janeiro desde 2009 � na ocasi�o, a varia��o foi de 0,48%. Em janeiro do ano passado, o IPCA foi de 0,86% e, em 12 meses, acumula alta de 5,59%.
Entre os grupos de gastos analisados pelo IBGE para o c�lculo do �ndice, o principal respons�vel pela desacelera��o foi o de transporte. Depois de ter subido 1,85% em dezembro, a varia��o de pre�os caiu para 0,03%.
Dentro do grupo de transportes, o item que exerceu maior influ�ncia foram as passagens a�reas. Os pre�os ca�ram 15,88% em janeiro, ap�s terem subido 20,13% em dezembro. Tamb�m contribu�ram para reduzir a taxa do IPCA os pre�os dos combust�veis, cuja varia��o recuou de 4,12% para 0,77%; e os pre�os da gasolina, que subiram menos, passando de 4,04% em dezembro para 0,6% em janeiro.
No entanto, outros itens que comp�em o grupo de gastos com transportes mostraram resultados opostos: as tarifas dos �nibus intermunicipais subiram 1,76%, contra 0,25% em dezembro; e as tarifas de t�xi aumentaram 3,28%, contra 0,18% no m�s anterior.
Os artigos de vestu�rio apresentaram recuo nos pre�os e ca�ram 0,15% em janeiro, ap�s um avan�o de 0,8% com as festas de final de ano.
O grupo comunica��o tamb�m apresentou taxas menores, de 0,74% para 0,03% na passagem de dezembro para janeiro, bem como o de artigos de resid�ncia, de 0,89% para 0,49%.
A varia��o dos pre�os de alimentos tamb�m ficou menor de dezembro de 2013 para janeiro de 2014, passando de 0,89% para 0,84%. O maior impacto partiu do item carnes, com alta de 3,07%.
"Na Regi�o Metropolitana do Rio de Janeiro, os pre�os chegaram a aumentar 5,88%. V�rios produtos ficaram mais caros, alguns subindo mais e outros menos que no m�s de dezembro", aponta o IBGE em nota.
Entre os grupos que mostraram acelera��o na taxa de crescimento de pre�os de um m�s para o outro, o destaque ficou com as despesas pessoais, passando de 1% para 1,72%.
"O cigarro se constituiu no principal impacto no �ndice do m�s, na mesma posi��o do item carnes. Com aumento de 7,79% e impacto de 0,08 ponto percentual, a alta do cigarro refletiu parte do reajuste m�dio de 12% em vigor desde 2 de dezembro em determinadas marcas e regi�es, o reajuste de 14% vigente a partir de 31 de dezembro e, ainda, parte do reajuste de 12% de 13 de janeiro", diz o IBGE.
Tamb�m tiveram alta os gastos com sa�de e cuidados pessoais (de 0,41% para 0,48%), habita��o (de 0,52% para 0,55%) e educa��o (de 0,05% para 0,57%).
"O que mais cresceu em rela��o ao m�s anterior foi o grupo educa��o, influenciado por aumentos registrados nos itens leitura (de 0,17% para 1,62%) e papelaria (de 0,46% para 1,95%), al�m dos cursos regulares (de 0% para 0,36%)."
Novas cidades
Desde janeiro, o IBGE passou a incorporar a Regi�o Metropolitana de Vit�ria e o munic�pio de Campo Grande no IPCA e no �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC). At� dezembro de 2013, as pesquisas eram feitas com informa��es das Regi�es Metropolitanas de Bel�m, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, S�o Paulo, Curitiba e Porto Alegre, al�m de Bras�lia e Goi�nia.
INPC
O INPC, tamb�m divulgado pelo IBGE na manh� desta sexta-feira, apresentou varia��o de 0,63% em janeiro, abaixo do n�vel de 0,72% registrado em dezembro. Ap�s ter fechado 2013 em 5,56%, o acumulado dos �ltimos 12 meses recuou para 5,26%. Em janeiro de 2013, a taxa havia sido 0,92%.
Por G1
2024 - Outubro
