Copom se re�ne na pr�xima ter�a e quarta-feiras para fixar juro b�sico. Se confirmado novo aumento, ser� a nona alta seguida na taxa Selic.
A taxa b�sica de juros da economia brasileira deve ser elevada pela nona vez seguida esta semana, de 10,75% para 11%, segundo as expectativas dos analistas de bancos. O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central se re�ne esta semana para definir a nova Selic. A decis�o ser� divulgada na quarta-feira (2), ap�s as 18h.
A expectativa dos analistas faz parte do relat�rio de mercado do BC, tamb�m conhecido como Focus. Se confirmada a alta, a Selic atingir� o maior patamar desde o final de 2011 � quando estavam em 11,5% ao ano.
A perspectiva do mercado financeiro � que esta n�o seja a �ltima eleva��o este ano da taxa b�sica da economia brasileira � que vem avan�ando desde abril do ano passado para conter press�es inflacion�rias. Para o fechamento de 2014, a previs�o dos analistas para a taxa de juros permaneceu em 11,25% ao ano e, para o final de 2015, ficou est�vel em 12% ao ano.
Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014 e 2015, a infla��o tem de ficar em 4,5%, com um intervalo de toler�ncia de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Infla��o
A expectativa de infla��o do mercado financeiro para este ano sofreu nova alta na semana passada. De acordo com o levantamento, a previs�o para o IPCA de 2014 passou de 6,28% para 6,30%. Foi a quarta eleva��o consecutiva deste indicador. Para 2015, a expectativa dos analistas para a infla��o ficou est�vel em 5,8%.
Com o novo aumento na previs�o para o IPCA deste ano, a estimativa do mercado financeiro para a infla��o de 2014, portanto, se aproxima mais ainda do teto de 6,50% vigente no sistema de metas. Nos �ltimos quatro anos, a infla��o tem oscilado ao redor de 6%. Em 2010, somou 5,91%, passando para 6,50% em 2011, para 5,84% em 2012 e para 5,91% no �ltimo ano.
Crescimento do PIB
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, a previs�o dos economistas recuou de 1,70% para 1,69% na �ltima semana.
O crescimento previsto para 2014 segue abaixo do estimado no or�amento federal � de 2,5% - e tamb�m est� menor do que a previs�o feita pelo BC na semana passada (+2%). Para 2015, a perspectiva de expans�o da economia brasileira, feita pelos analistas do mercado financeiro, ficou inalterada em 2% de alta.
O PIB � a soma de todos os bens e servi�os produzidos em territ�rio brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz.
C�mbio, balan�a comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edi��o do relat�rio Focus, a proje��o do mercado financeiro para a taxa de c�mbio no fim de 2014 recuou de R$ 2,49 para R$ 2,46 por d�lar. Para o fechamento de 2015, a estimativa dos analistas dos bancos para o d�lar permaneceu em R$ 2,55.
A proje��o para o super�vit da balan�a comercial (exporta��es menos importa��es) em 2014 caiu de US$ 4,71 bilh�es para US$ 4,25 bilh�es na semana passada. Para 2015, a previs�o de super�vit comercial permaneceu em US$ 10 bilh�es.
Para 2013, a proje��o de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil subiu de US$ 55,4 bilh�es para US$ 59 bilh�es. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou inalterada em US$ 55 bilh�es.
Por Alexandro Martello - G1
2024 - Outubro
