Mercado prevê menos inflação em 2013 e alta maior no próximo ano

Expectativa dos analistas para IPCA de 2013 recuou de 5,82% para 5,81%. Para 2014, por�m, previs�o do mercado avan�ou de 5,90% para 5,96%.

Os economistas do mercado financeiro baixaram marginalmente, na semana passada, sua previs�o para o comportamento da infla��o neste ano, mas, ao mesmo tempo, tamb�m subiram a estimativa para 2014, informou o Banco Central nesta segunda-feira (23) por meio do relat�rio de mercado conhecido como Focus. O documento da autoridade monet�ria � fruto de pesquisa com mais de 100 institui��es financeiras.

Os analistas das institui��es financeiras baixaram sua estimativa para o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano de 5,82% para 5,81%. J� para 2014, por�m, a previs�o dos economistas dos bancos avan�ou de 5,90% para 5,96%. Neste caso, foi a terceira eleva��o consecutiva.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a infla��o teria queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de 2014. Embora ainda continue acreditando na desacelera��o da infla��o neste ano, o mercado prev�, entretanto, crescimento da infla��o em 2014 � �ltimo do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Sistema de metas e taxa de juros

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pr�-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de infla��o � de 4,5%, com um intervalo de toler�ncia de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Depois do aumento dos juros no fim de agosto por parte do Banco Central, para 9% ao ano, o mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa b�sica da economia, fixada pela autoridade monet�ria, em 9,75% ao ano no fechamento de 2013. Em outubro deste ano, o mercado segue acreditando em uma nova alta de 0,5 ponto percentual, para 9,5% ao ano. Para o fechamento de 2014, a previs�o ficou est�vel em 9,75% ao ano na semana passada.

Por Alexandre Martello - G1