O novo sal�rio m�nimo de R$ 678, que passa a valer neste m�s, � parte de uma pol�tica de valorizar a renda do trabalhador em longo prazo e incentiva a atividade econ�mica produtiva. Entre 2002 e 2013, o aumento chega a 72% em termos reais (descontada a infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor � INPC), conforme o boletim �Economia Brasileira em Perspectiva� (edi��o de dezembro/2012), do Minist�rio da Fazenda. O estudo que atualiza as principais vari�veis econ�micas do Brasil, faz uma compara��o da evolu��o do poder de compra de bens dur�veis, como o fog�o (veja gr�fico) e uma lavadora, que valia 8 m�nimos em 1994 e caiu para 1,5 sal�rio m�nimo no ano passado.
O Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos calcula que haver� uma inje��o anual de renda na economia de R$ 32,7 bilh�es, com o aumento do m�nimo. E a arrecada��o tribut�ria aumentar� em R$ 15,9 bilh�es sobre o consumo de cerca de 45,5 milh�es de pessoas, que t�m rendimento referenciado no sal�rio m�nimo.
De acordo com o boletim da Fazenda, ao lado dos programas sociais, essa pol�tica de valoriza��o tem resultado num aumento da renda e da sua distribui��o. Enquanto que, na m�dia, de 2004 a 2011, o crescimento do rendimento real do brasileiro foi de 29,8%, o aumento na renda para os 20% mais pobres atingiu cerca de 75%. O relat�rio usa os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (PNAD-IBGE).
O reajuste de 9% no sal�rio m�nimo foi definido com base na varia��o do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, de 2,73%, mais a infla��o anual medida pelo INPC-IBGE, estimada em 6,10%.
Estudo - De acordo com o relat�rio da fazenda, a nova matriz macroecon�mica brasileira � promissora para o investimento, a produ��o e o emprego, com taxas de juros baixas, custos financeiros reduzidos para empresas e fam�lias, taxa de c�mbio mais competitiva e s�lidos resultados fiscais. Segundo o estudo, coordenado pela Secretaria de Pol�tica Econ�mica, a taxa real de juros caiu de 14% em dezembro de 2002 para 1,8% em novembro de 2012. Para a Fazenda, nos �ltimos dez anos, o cont�nuo decl�nio tem sido resultado de pol�ticas macroecon�micas e fiscais s�lidas.
De agosto de 2011 a outubro de 2012, o Banco Central reduziu a taxa b�sica de juros em 525 pontos-base, contribuindo para que as taxas reais e nominais atingissem seu menor n�vel hist�rico (atualmente 7,25% ao ano). Esse movimento, conforme o relat�rio, repercutiu o sistema financeiro, onde os spreads banc�rios e as taxas de juros de empr�stimos tamb�m antigiram os m�nimos hist�ricos. �Esse novo ambiente impacta positivamente o investimento e a produ��o � medida que os investidores deixam para tr�s o tempo em que a economia brasileira estava acostumada com altas taxas de juros de curto prazo�, avaliou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final de dezembro.
Por Boletim Em Quest�o � Presid�ncia da Rep�blica
Fonte: MTE