Ministério publica índice de representatividade das Centrais

A Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e a For�a Sindical perderam espa�o no movimento sindical nos tr�s anos de governo Dilma.

A Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e a For�a Sindical perderam espa�o no movimento sindical nos tr�s anos de governo Dilma, mostra a aferi��o das centrais sindicais divulgada ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT), em reuni�o fechada com as centrais.

Segundo dados que ser�o publicados hoje no "Di�rio Oficial da Uni�o", a CUT, central ligada ao PT, tinha

34,4% dos trabalhadores sindicalizados filiados � central em dezembro de 2013. Em 2010, �ltimo ano do governo Lula, os sindicatos da CUT respondiam por 38,32% dos sindicalizados. A For�a Sindical, que se distanciou do governo Dilma, caiu de 14,12% para 12,59% no mesmo per�odo.

Estes tr�s anos foram marcados pelo crescimento das outras tr�s grandes centrais, em especial da Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT), dissid�ncia da For�a, que investiu na representa��o do setor de servi�os. A UGT saltou de 7,89% em dezembro de 2010 para 11,92% no fim do ano passado.

Para o secret�rio-geral da For�a, Jo�o Carlos Juruna, os n�meros s�o resultado, al�m da troca de comando de sindicatos, do aumento da formaliza��o no setor de servi�os, dominado pela UGT, e da queda nos empregos da ind�stria, onde For�a e CUT s�o mais presentes.

O percentual de sindicalizados serve para a central receber 10% da contribui��o sindical (equivalente a um dia de sal�rio por ano de cada trabalhador com carteira assinada) dos filiados e ter assento em conselhos do governo, como o que administra o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). Para isso, a central precisa representar pelo menos 7% dos sindicalizados do pa�s.

Por esse crit�rio, a Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), ligada ao PMDB, n�o vai ter direito a parcela do imposto - ficou com apenas 5,42%, ante 3,2% em 2012. A entidade entrou com recurso para validar o registro de v�rios sindicatos, pedido que foi criticado pelas outras centrais e negado ontem pelo ministro depois de atrasar o resultado em tr�s meses.

J� a CTB, ligada ao PCdoB e PSB e que representa 9,33% dos trabalhadores sindicalizados, e a Nova Central, que � apartid�ria e responde por 8,01%, v�o receber sua parcela do imposto - que teve R$ 138 milh�es divididos em 2012.

Por Valor Econ�mico e For�a Sindical