A C�mara dos Deputados aprovou ontem regime de urg�ncia para dois projetos de lei que estendem a atual pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo, que venceria em 2015, at� 2019. O requerimento, que permite que as propostas sejam analisadas diretamente pelo plen�rio, sem passar pelas comiss�es, foi aprovado por unanimidade em meio ao debate eleitoral.
A disputa teve in�cio com pronunciamento da presidente Dilma Rousseff na TV, em comemora��o ao 1� de maio, em que ela prometeu manter a pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo em um eventual segundo mandato - mas n�o disse qual a f�rmula do reajuste que seria adotado.
Os dois principais advers�rios de Dilma, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), tamb�m prometeram manter a pol�tica de valoriza��o do m�nimo. O tucano fez o gesto mais concreto, com a apresenta��o de projeto assinado pelo l�der do partido na C�mara, deputado Ant�nio Imbassahy (BA).
Ontem, o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que a vota��o em plen�rio dependeria de acordo com os l�deres partid�rios. Mais cedo, o l�der do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse ao Valor que iria apoiar a urg�ncia para n�o dar discurso para a oposi��o, mas ainda n�o havia defini��o sobre o m�rito.
Al�m do projeto do PSDB, tamb�m teve urg�ncia aprovada proposta do PSD que estende a pol�tica de valoriza��o do m�nimo e amplia a corre��o para os aposentados. A atual f�rmula aumenta o m�nimo pela varia��o do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC) dos 12 meses anteriores mais o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Ambos os projetos t�m que passar pelo Senado antes de ir � san��o presidencial.
Por Valor
Fonte: For�a Sindical
2024 - Outubro
