A taxa estimada de desemprego em Portugal teve queda entre o primeiro e o segundo trimestre de 2013, mas � maior na compara��o anual (2012 e 2013). De acordo com o Instituto Nacional de Estat�stica (INE), 16,4% da popula��o economicamente ativa estavam desempregados nos meses de abril, maio e junho.
�Esse valor � superior em 1,4 ponto percentual ao do mesmo trimestre de 2012 e inferior em 1,3 ponto percentual ao do trimestre anterior�, mostra o INE, que equivale ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) no Brasil.
Em termos absolutos, a estimativa � de que havia no segundo trimestre deste ano 886 mil pessoas desempregadas em Portugal (n�mero acima da popula��o de capitais brasileiras como Teresina e Natal), o que representa um aumento de 7,1% em rela��o ao mesmo per�odo de 2012 e uma diminui��o trimestral de 7% em rela��o a janeiro, fevereiro e mar�o deste ano � ou mais 59,1 mil pessoas sem ocupa��o formal na compara��o anual ou menos 66,2 mil pessoas na compara��o trimestral.
Conforme o INE, em termos percentuais o desemprego entre as mulheres (16,5%) � ligeiramente superior ao dos homens (16,4%). A propor��o de desempregados continua a ser maior entre os estratos mais jovens: 37,1% entre as pessoas de 15 a 24 anos. A maior taxa de desemprego est� na regi�o metropolitana de Lisboa (19,3%) e a menor na regi�o central de Portugal (11,5%).
O principal partido governista (Social Democrata) comemorou a redu��o trimestral da taxa de desemprego, mas a mais importante legenda de oposi��o minimizou os resultados, que atribuiu � sazonalidade. Segundo disse � Ag�ncia Lusa o secret�rio nacional do Partido Socialista, Jo�o Proen�a, o ciclo repete-se todos os anos, com o desemprego caindo nos meses de primavera e ver�o no Hemisf�rio Norte e voltando a subir em setembro quando chega o outono.
A redu��o da taxa de desemprego j� havia sido apontada pelo Eurostat.
Hoje (8), o INE divulga o �ndice de novas encomendas na ind�stria. Segundo o instituto, houve redu��o nas vendas da ind�stria entre abril e junho: -0,9% na compara��o trimestral. O �ndice de emprego no setor registrou queda de 3,1%, e as remunera��es e o volume de horas trabalhadas tamb�m diminu�ram - as duas taxas ca�ram 2,5%.
Por Gilberto Costa - Ag�ncia Brasil