Com o impacto limitado das medidas de est�mulo � economia e o c�mbio desfavor�vel � produ��o dom�stica, a ind�stria n�o sustentou a retomada esbo�ada em janeiro e registrou, em fevereiro, a maior retra��o desde dezembro de 2008, auge da crise global.
De janeiro para fevereiro, o tombo da ind�stria foi de 2,5%. O resultado quase anula a forte alta do primeiro m�s do ano (2,6%) e aponta estagna��o do setor no bimestre, afirma o IBGE.
Com o resultado da ind�stria, a Bolsa de Valores fechou em queda de 1,81%, apesar do otimismo no exterior. Investidores tamb�m reduziram apostas de alta dos juros diante de uma atividade econ�mica ainda lenta, apesar da alta da infla��o. Os contratos de juros para janeiro de 2014 recuaram de 7,8% para 7,75%. Hoje, a taxa de juros � de 7,25% ao ano.
�Os indicadores negativos divulgados hoje pesaram sobre a percep��o do mercado do crescimento da economia brasileira. O resultado foi uma queda generalizada das a��es�, disse Pedro Galdi, da SLW Corretora.
QUEDA DISSEMINADA
A queda da produ��o industrial foi disseminada e atingiu 15 dos 27 setores pesquisados pelo IBGE. A retra��o da produ��o de ve�culos (9,1%) foi a que mais pesou.
Com a expectativa de novo aumento gradual do IPI, em abril, montadoras anteciparam a fabrica��o de autom�veis em janeiro para recompor estoques e abastecer os distribuidores. Em fevereiro, pisaram no freio.
Fonte: O Popular
2024 - Outubro
