A forte queda em todos os ramos de produ��o praticamente anulou o avan�o de 2,1% registrado no m�s anterior
A ind�stria desabou 2% em julho, superando as estimativas mais pessimistas do mercado, e refor�ou as proje��es negativas para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, quando analistas acreditam que a atividade dever� retroceder at� 0,5%. A forte queda em todos os ramos de produ��o - bens de capital, intermedi�rios e de consumo - praticamente anulou o avan�o de 2,1% registrado no m�s anterior. Entre fortes oscila��es, o setor insiste em se manter empacado, com irris�ria alta de 0,6% em 12 meses.
Os dados destrinchados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) minaram de vez as poucas an�lises que sustentavam uma retomada da ind�stria no in�cio deste segundo semestre. O recuo expressivo e disseminado � atingiu 15 dos 27 ramos pesquisados � foi o terceiro do ano. Antes, a produ��o j� havia apresentado retra��o significativa em maio (2%) e em fevereiro (2,4%). Al�m de �devolver� o ganho do per�odo anterior, a perda de f�lego confirmou a tend�ncia de produ��o mais fraca justamente em um momento em que as f�bricas deveriam estar operando a pleno vapor, por causa das encomendas de fim de ano.
Por Diego Amorim - Correio Braziliense