Rendimento médio do trabalhador cresceu 2,93%

Segundo informa a RAIS, o rendimento m�dio do trabalhador passou de R$ 1.847,92 em 2010 para R$ 1.902,13 no ano passado

O rendimento m�dio real dos trabalhadores brasileiros continuam em trajet�ria de crescimento. Segundo os dados da RAIS 2011 eles tiveram aumento real de 2,93% em rela��o a dezembro de 2010, passando de R$ 1.847,92 para R$ 1.902,13.

Em quase todos os estados ocorreram ganhos reais, sendo que os maiores aumentos foram identificados em Tocantins, com alta de 10,74% (R$ 1.795,35); seguido de Pernambuco, com 5,70% (R$ 1.536,17); Goi�s, 5,57% (R$ 1.597,77); Maranh�o, 4,95% (R$ 1.493,37); e Cear�, com expans�o de 4,92% (R$ 1.367,79). Em contrapartida, algumas unidades da federa��o registraram perdas nos rendimentos dos trabalhadores, como o Distrito Federal, que teve queda de  -2,63%), passando de R$ 3.939,65 para R$ 3.835,88; o Amap� (-1,89%), caindo de R$ 2.267,50 para R$ 2.224,54; e Roraima (-0,60%), que era R$ 2.067,33 e agora est� em R$ 2.054,95.

A RAIS mostrou tamb�m decl�nio no n�vel de disparidade - diferencial entre o maior e o menor rendimento - que era de 202,20% em 2010 e reduziu para 180,44% em 2011. No Distrito Federal e o Cear� verificou-se as maiores dist�ncias entre rendimentos, de R$ 3.835,88 e R$ 1.367,79, respectivamente.

Por regi�o, o Nordeste apresentou a maior taxa de crescimento real, com 3,98%, e rendimento m�dio em R$ 1.501,33; seguida da regi�o Sul, 3,48%, e rendimento de R$ 1.769,22; Sudeste, 3,11% e R$ 2.039,75; e da Norte, com alta de 2,66% e rendimento de R$ 1.768,39. A menor taxa foi registrada na regi�o Centro-Oeste, com 0,24% e rendimento de R$ 2.310,09.

Setor - Todos os oito setores e os vinte e cinco subsetores de atividade econ�mica registraram aumentos reais nas remunera��es m�dias em 2011, com destaque para a Constru��o Civil, com 5,07% (R$ 1.588,72); seguida da Agricultura, 4,66% (R$ 1.067,05); e dos Servi�os Industriais de Utilidade P�blica, 4,46% (R$ 3.435,85).

Na Ind�stria de Transforma��o ahouve um ganho real de 3,56% na remunera��o (R$ 1.912,21), provenientes do aumento real nos doze ramos que a integram, com destaque para a Ind�stria Qu�mica, 4,51% (R$ 2.891,76); e Ind�stria T�xtil, 4,41% (R$ 1.133,42). A Extrativa Mineral apresentou varia��o de 3,46% (R$ 4.388,24); o Com�rcio, 3,12% (R$ 1.249,92); Servi�os, 3,10% (R$ 1.870,85); e Administra��o P�blica, 2,62% (R$ 2.679,89).

Por: MTE