Selic deve se manter em 11% ao ano na reunião do Copom nesta semana

As institui��es financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) n�o esperam por eleva��o da taxa b�sica de juros, a Selic, na reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), marcada para amanh� (27) e quarta-feira. Essa expectativa faz parte da pesquisa semanal do BC sobre os principais indicadores econ�micos.

Atualmente a Selic est� em 11% ao ano, ap�s passar por nove altas seguidas. Apesar de n�o esperar por alta da taxa b�sica neste m�s, as institui��es financeiras acreditam que ao final de 2014, a Selic estar� em 11,25% ao ano. Para o fim de 2015, a proje��o caiu de 12,25% para 12% ao ano.

A Selic � usada como instrumento para influenciar a atividade econ�mica e, consequentemente, a infla��o. Quando o Copom do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo � conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a.

Cabe ao BC perseguir a meta de infla��o, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA). A meta tem como centro 4,5% e limite superior em 6,5%. De acordo com a proje��o das institui��es financeiras o IPCA pode ficar muito pr�ximo do teto da meta, em 6,47%. Essa foi a segunda alta seguida na estimativa. Na semana passada, a previs�o era 6,43%. Para 2015, a proje��o foi mantida em 6%.

A pesquisa semanal do BC tamb�m traz a mediana das expectativas para a infla��o medida �ndice Geral de Pre�os � Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 6,87% para 6,83%, em 2014, e segue em 5,50%, em 2015. Para o �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M), a estimativa foi ajustada de 7,11% para 6,97%, este ano, e em 5,50%, em 2015.

A estimativa da infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (IPC-Fipe) passou de 5,94% para 6,10%, este ano, e de 4,8% para 5%, em 2015.

A estimativa para a expans�o do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e servi�os produzidos no pa�s, foi ajustada de 1,62% para 1,63%, este ano, e de 2% para 1,96%, em 2015.

A proje��o para a cota��o do d�lar permanece em R$ 2,45, em 2014, e em R$ 2,51, no pr�ximo ano.

Por Kelly Oliveira - Ag�ncia Brasil