Apesar do menor ritmo da economia e da freada do consumo, esses fatores n�o se traduziram ainda em demiss�es e a taxa de desemprego segue em n�veis baixos. Em outubro, ela ficou em 5,2%, abaixo dos 5,4% de setembro, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira.
O resultado � o mais baixo para meses de outubro e o menor registrado neste ano -- em dezembro de 2012, a taxa havia ficado em 4,6%.
O emprego, por�m, j� n�o mostra o mesmo vigor de meses e anos anteriores e cresce numa intensidade mais moderada. De setembro para outubro, houve estabilidade em 23,3 milh�es de pessoas ocupadas. J� em rela��o a outubro de 2012, tamb�m n�o ocorreu varia��o expressiva, segundo o IBGE.
O total de pessoas em situa��o de desemprego (a procura de um trabalho), da mesma forma, mostrou estabilidade em ambas as bases de compara��o e ficou em 1,3 milh�o de pessoas nas seis maiores regi�es metropolitanas do pa�s.
O mercado de trabalho j� n�o mostra o mesmo vigor de antes diante de um cen�rio de juros mais altos, confian�a de empres�rios combalida e menor disposi��o de consumidores em gastar.
O emprego s� n�o est� mais fr�gil porque ramos como com�rcio e servi�os, que geram proporcionalmente muitos postos de trabalho, t�m surpreendido nos �ltimos meses e crescido acima das expectativas.
De todo modo, com o fraco crescimento da economia previsto para 2013 (2,5%) e uma expans�o do PIB num ritmo similar em 2014, as expectativas apontam para uma deteriora��o do mercado de trabalho ao longo do pr�ximo ano.
Um dos indicadores que j� sinalizam uma piora � a renda. De setembro para outubro, o rendimento, em estimado em R$ 1.917,30, caiu 0,1%. J� em rela��o a outubro de 2012, houve expans�o de 1,8%.
Por Pedro Soares - Folha de S.Paulo
2024 - Outubro
