Trabalho: Competição saudável ajuda carreira

Iniciativa � vista como oportunidade para o crescimento coletivo ou individual dos profissionais dentro da empresa

Com o mercado de trabalho cada vez mais concorrido, criar um ambiente no qual exista uma competi��o construtiva entre os funcion�rios � uma pr�tica comum em muitas empresas. Embora essa situa��o cause arrepios em muitos profissionais, a competitividade pode ser vista como uma oportunidade para desenvolvimento tanto coletivo quanto individualmente.

Do outro lado da bancada, a empresa precisa saber definir metas e regras claras para conseguir atingir seus objetivos e, sobretudo, �enxergar� o profissional que melhor se enquadre com os prop�sitos da empresa.

Para o psic�logo e diretor da Idea, Eduardo Mesquita, o ponto chave para que a competi��o seja um ponto favor�vel para ambas as partes � conseguir casar o perfil da empresa com o perfil do profissional. Neste ponto, vale lembrar que � primordial que o profissional �estude� a empresa na qual pretende trabalhar para que n�o haja frustra��o.

�T�m empresas que conseguem imprimir uma competi��o durante os sete dias da semana e, em outras, essa atitude n�o vai ser adequada. E isso depende tanto da empresa quanto dos profissionais contratados�, avalia.

A empresa precisa estabelecer pontos de controle ao ponto de existirem regras bem definidas, que, de comum acordo, podem inibir disputas nocivas dentro do ambiente corporativo. Quando os crit�rios n�o s�o claros, os profissionais competitivos demais podem enxergar uma oportunidade para tentar desestabilizar e, assim, prejudicar colegas de trabalho considerados amea�adores. � relativamente comum nesses ambientes o famoso �puxador de tapete�. Caso seja uma v�tima desse tipo de profissional, existem, pelo menos, duas sa�das apresentadas para sair dessa cilada: buscar um feedback com maior frequ�ncia sobre o seu trabalho e aumentar a comunica��o com seu superior e com seus colegas.

ALINHANDO OS PAP�IS

Segundo Eduardo Mesquita, um ambiente de competi��o agressiva n�o exclui o trabalho em equipe. Ele explica que o profissional deve saber desempenhar esses pap�is nos momentos adequados. �Ele pode ser funcion�rio agressivo mas tamb�m precisa saber o momento certo para desempenhar um trabalho em equipe. � como n�s que desempenhamos diferentes pap�is no nosso dia a dia. Somos pais, filhos, profissionais, entre outros�, afirma.

Embora pare�a trivial, Eduardo salienta que encontrar um profissional que se enquadre nessas caracter�sticas n�o � f�cil. Por isso, diz, as empresas precisam investir em capacita��o e desenvolver valores de equipe. �J� existem muitas empresas fazendo isso�, afirma.