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Emprego: Estado cria 12.554 vagas com carteira em fevereiro

É o segundo melhor resultado para o mês nos últimos 12 anos, desde que foi criada a série histórica goiana

Depois de fechar 2013 e iniciar 2014 numa trajetória decrescente de geração de empregos – menor abertura de postos de trabalho, mas mantendo o saldo positivo de admissões sobre as demissões –, Goiás voltou a apresentar números realmente positivos no mercado de trabalho formal. O Estado criou em fevereiro 12.554 novas vagas com carteira assinada, 7,5% a mais do que o mesmo período do ano passado.

É o segundo melhor resultado para o mês dos últimos 12 anos, desde que foi iniciada a série histórica goiana do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O relatório divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostra que a retomada do crescimento foi baseada principalmente pelo melhor resultado do setor de serviços, que gerou 4.324 novas vagas e cresceu 15,9% sobre fevereiro de 2013.

O comércio, embora tenha apenas o quinto maior saldo (1.186), cresceu quase 40% sobre o seu péssimo resultado neste período no ano passado. A indústria teve o segundo maior volume de novas vagas (2.882 postos), mas gerou 32% menos postos. Na sequência, está a agropecuária, com 2.717 novas vagas (+17,7%).

“O ano começa bem e as perspectivas são ainda melhores, pois o emprego dá confiança no futuro e diminui a ansiedade do trabalhador com a sobrevivência diária”, destaca o superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Goiás, Arquivaldo Bites. Mas a presidente recém-reeleita da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz, não compartilha de visão tão positiva.

Para ela, a melhora do desempenho do emprego em fevereiro é reflexo de uma tentativa do empresariado de equilibrar o mal resultado do mês anterior. “Os empresários seguraram os investimentos em janeiro e, em fevereiro, tiveram de compensá-los. Ou seja, eles só retardaram as contratações”, analisa.

Já o economista da Federação da Indústria de Goiás (Fieg), Cláudio Henrique de Oliveira, ressalta que, apesar do ritmo menor que vem sendo apresentado desde o ano passado, o Estado e o País continuam mostrando resultados positivos com o crescimento do número de empregos.

Essa desaceleração, explica o economista, é sintoma da atual conjuntura econômica nacional, com as oscilações do mercado consumidor, em função do aumento da inadimplência e da inflação, aumento das taxas de juros que barra os investimentos privados, a própria falta de investimento público, além de todo o cenário internacional que ainda não se recuperou totalmente da crise financeira. “Mas com tudo isso, estamos gerando emprego, portanto, não vejo com preocupação essa desaceleração do saldo de vagas de trabalho”, comenta.

DESEMPENHOS

Para elevar o setor de serviços ao topo da geração de empregos em Goiás em fevereiro (4.324), destacaram-se as atividades de alimentação (bares, restaurantes, lanchonetes), reparação e manutenção, ensino e serviços técnicos. “As atividades de serviços têm a característica de serem sempre locais. Não há uma concorrência que vem de fora, como outros setores e, por isso, tendem sempre a crescer”, afirma a presidente da Acieg.

Na indústria (2.882 vagas), os desempenhos continuam mais acentuados nos setores de alimentos e bebidas, devido à sazonalidade característica desse segmento, que retomou em fevereiro os trabalhos, após redução de ritmo ou férias coletivas nos últimos meses, explica o economista da Fieg. Destaque também para as indústrias químico-farmacêuticas, com a produção de medicamentos e a preparação para a safra do setor sucroalcooleiro.

Para Helenir, este ano, o cenário ainda deve ser manter promissor, mas que é preciso se preparar para 2015. “O governo vai segurar as más notícias para depois das eleições. Essa conta – de juros altos, custos com a burocracia, falta de investimentos, gastos públicos elevados, energia elétrica – vai chegar no ano que vem”, opina.

Resultado surpreende no País

O mercado de trabalho surpreendeu positivamente em fevereiro, com a maior abertura de vagas para o período desde 2011. Foram gerados 260.823 postos de trabalho formais no mês passado, mais que o dobro do registrado no mês de 2013. O resultado, segundo economistas, foi influenciado pelas contratações no setor de serviços pela demanda gerada no carnaval.

Os resultados mais significativos da geração de empregos em fevereiro ocorreram nos anos em que o carnaval foi comemorado no mês seguinte. Pela série histórica do Caged, os resultados de fevereiro em 2003 (84 mil) e 2011 (281 mil, recorde para meses de fevereiro) também foram significativos por conta da antecipação das contratações.

Por Lídia Borges - O Popular



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